Notícia 18/04/2017

Google acusada de discriminação salarial a mulheres

Apenas 31% do quadro de pessoal é constituído por mulheres e há discrepâncias nos salários, segundo a acusação do Department of Labor.

 

A Google é conhecida por ser uma das melhores empresas do mundo para trabalhar, mas ao que parece não é bem assim. Pelo menos, para as mulheres. A empresa tecnológica norte-americana está a ser acusada pela autoridade para as condições de trabalho de pagar menos a mulheres do que a homens, de acordo com o jornal “The Guardian”.

Em posições iguais, mulheres ganham menos do que os homens, enquanto apenas 31% do quadro pessoal da Google é constituído por mulheres. “Encontrámos sistematicamente disparidades salariais contra as mulheres em grande parte do quadro de trabalhadores”, referiu o diretor regional do Department of Labor (DoL), Janette Wipper, durante uma audiência no tribunal de São Francisco.

A advogado Janet Herold reforçou que “a discriminação contra as mulheres na Google atinge níveis extremos”, segundo jornal britânico. A Google negou, no entanto, as acusações, em comunicado. “Discordamos veementemente das alegações. Todos os anos, fazemos uma análise exaustiva e robusta dos salários entre géneros e não encontrámos qualquer discrepância desse tipo”, referiu a empresa.